Ensaio: Apegar, 2018
O ensaio Apegar vem, a partir dessas mãos, segurar o tempo junto comigo. Pois cada uma dessas mãos pertencem a pessoas que me importam bastante na vida, sendo elas: a minha mão a segurar a da minha mãe, de uma forma que lembra os momentos da minha infância nos quais eu andava com ela apenas segurando pelo dedo mindinho; o meu pai a segurar a minha mão, em um gesto que, para mim, é como se me sustentasse; a minha irmã a ser levada por mim, o oposto do que realmente acontece; o meu irmão e eu a segurar um ao outro neste mais perto conviver; e a minha vó em um gesto a me abençoar. Ao levantar, ao levar, ao guiar, a caminhar, a estar, e a vivenciar, eles ficam guardados neste meu apegar, nesse tempo que faz com que o apego nos faça interligar.
Neste ensaio, utilizado a técnica de scanner art para produzir as imagens, onde trago este estar perto permitido pelo scanner e, também, desse registro como forma de guardar um pouco de cada um presente na minha vida.
O ensaio Apegar vem, a partir dessas mãos, segurar o tempo junto comigo. Pois cada uma dessas mãos pertencem a pessoas que me importam bastante na vida, sendo elas: a minha mão a segurar a da minha mãe, de uma forma que lembra os momentos da minha infância nos quais eu andava com ela apenas segurando pelo dedo mindinho; o meu pai a segurar a minha mão, em um gesto que, para mim, é como se me sustentasse; a minha irmã a ser levada por mim, o oposto do que realmente acontece; o meu irmão e eu a segurar um ao outro neste mais perto conviver; e a minha vó em um gesto a me abençoar. Ao levantar, ao levar, ao guiar, a caminhar, a estar, e a vivenciar, eles ficam guardados neste meu apegar, nesse tempo que faz com que o apego nos faça interligar.
Neste ensaio, utilizado a técnica de scanner art para produzir as imagens, onde trago este estar perto permitido pelo scanner e, também, desse registro como forma de guardar um pouco de cada um presente na minha vida.