Valendo, levando Um tema recorrente nas minhas pesquisas de produções artísticas são os meus objetos. Ou o impacto que esses objetos pessoais tem em mim e como eles podem me definir. Com certeza eles me influenciam. Pouco a pouco esses objetos podem moldar o jeito que eu ajo. Às vezes as relações são de anos de convívio e escolha. Do mesmo modo eu deixo a minha marca nos objetos, é uma relação muito pessoal. A panela que fez inúmeras vezes o mesmo arroz, o passador de café usado diariamente várias vezes ao dia, a caneta preferida que já documentou diversos assuntos importantes e assim segue. E apesar destes objetos serem produzidos em massa e não conter nenhuma característica que o especifique dos outros objetos iguais à ele, quando em minhas mãos, começam a se tornarem únicos. Meus, singulares, com marcas que só eu poderia ter feito. E eles me definem como um individuo que usa aqueles objetos. Em uma mão de duas vias. Por isso a minha fascinação em retratar esses objetos, não os objetos como classe, mas como meus e como eles podem dar uma trilha que mostra quem eu sou. Em certo modo um auto-retrato.
Instagram: @thomazgmeanda
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